Postagens

Mostrando postagens com o rótulo César Camargo Mariano

Disco: "Hoje|" - O tempo de Gal

Imagem
  Foto: Fernanda Cardoso Gal Costa completa 60 anos em 26 de setembro sem sentir o peso da idade. A leveza está confirmada em seu novo CD, Hoje , nas lojas na segunda-feira, 5. "Não me sinto com 60 anos e o disco é uma prova disso. Eu me sinto começando, estou sempre recomeçando", avalia a cantora. or Fernanda Cardoso no est ú dio da Trama). De fato, Hoje significa uma lufada de ar fresco na trajetória de uma cantora que já foi legal, fatal e tropical. É o primeiro disco de Gal na gravadora independente Trama e traz repertório inédito formado basicamente por músicas de compositores que vivem à margem do mercado (Nuno Ramos, Clima, Tito Bahiense, Moisés Santana, Junio Barreto, Péri, Hilton Haw). Além do repertório renovado, Hoje marca o encontro da cantora com César Camargo Mariano, produtor do disco e mentor da sonoridade atual, gravada com músicos jovens recrutados entre os colaboradores fixos dos álbuns editados pela Trama. "Por incrível que pareça,

Hoje: César Camargo Mariano fala sobre Gal Costa

Imagem
"É evidente que a gente sempre treme nas bases quando trabalha com uma diva dessa, mas foi tudo muito confortável, muito gostoso...". O depoimento é de César Camargo Mariano (na foto, com Gal Costa durante a gravação do novo CD da cantora) e ilustra o prazer com que o disco Hoje foi feito nos estúdios da gravadora Trama, em São Paulo). Um dos pontos salutares do álbum é o encontro profissional de Gal com Mariano, seu amigo de longa data, mas estreante na produção de discos da cantora. O primeiro contato foi feito nos Estados Unidos. Gal participava de um tributo a Tom Jobim no Carnegie Hall. Mariano estava lá e, na coxia, convidou a cantora para gravar um disco com o repertório do trompetista americano Chet Baker, ídolo de Gal. O convite foi aceito na hora, mas o projeto em torno de Baker - previsto inicialmente para ser gravado simultaneamente com Hoje , mas adiado para 2006 ou 2007 - foi apenas o pontapé inicial de um reencontro que acabou gerando o contrato com

Disco: Gal grava o 'som de hoje' sem descaracterizar seu canto cristalino

Imagem
O tempo de Gal Costa voltou a ser hoje. Depois de quatro CDs sucessivos com regravações de sucessos (alguns irretocáveis como o recente Todas as Coisas e Eu ), a cantora ensaia nova guinada em discografia que já soma 40 anos - seu primeiro compacto é de 1965. Hoje marca a estreia de Gal na gravadora Trama e é um disco fresco, atual, como sugere seu título. Fruto do encontro profissional da artista com o produtor César Camargo Mariano, o CD aposta em compositores que militam à margem do mercado. Mas a delicada sonoridade urdida por Mariano - com alguns elementos afros, sobretudo por conta dos vocais destacados de Silvera em faixas como Santana , do pernambucano Junio Barreto - passa longe da vanguarda. Como sinaliza a pose da capa, Hoje é um disco calmo, quase contemplativo, ora mais melancólico (como em Pra que Cantar? , samba de Nuno Ramos, e como em Luto , o inédito sambossa de Caetano Veloso), ora até bossa-novista (como em Os Dois , em que o baiano Moisés Santana ci