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Show: "Todas as Coisas e Eu: Gal enfrenta a alegria - e a tristeza.

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Ela voltou, a grande cantora. Nesse tempo que andou ameaçando se perder de todas as coisas e de si, a artista Gal Costa, 58, se anestesiou também de uma série de sentidos: tato, paladar, audição, visão, faro... Interrompeu contato com parte de seu público (eram várias as cadeiras vazias na estreia de "Todas as Coisas e Eu" , quinta, enquanto lá em casa "Celebridade" quase acabava). Fechou os olhos e os ouvidos para repertórios, arranjos e modos novos de ser Gal Costa. Hoje, corre com gana trás do prejuízo, de seis ou sete sentidos. O resultado é um espetáculo todo errado, todo certo. Um acerto interrompe um erro que substitui um acerto que se muda num erro. Zune um código morse nervoso. A grande cantora se despe assustada, mas viva, muito viva. Fotografa o próprio medo, quando ao cantar "Um Favor" de Lupícinio Rodrigues (que desde 1977 é dela, muito dela) erra a letra feito uma colegial, cantora imatura em primeiro show. Estava ao violã