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Gal Costa - Trilhas de Novelas - Anos 2010/2020

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A segunda década dos anos 2000, que vai de 2010 até o momento, trouxe Gal Costa ainda presente nas trilhas de novelas, mas geralmente com gravações antigas. Algumas são pérolas esquecidas do seu repertório, caso da belíssima "Eternamente", gravada em 1983, no disco "Baby Gal", e reapresentada na trilha da novela "Escrito nas Estrelas", e "Mãe", que esteve na macrosérie "Verdades Secretas". A única gravada especialmente para uma novela, foi "Ilusão à Toa", a pedido de Gilberto Braga, para a trilha de "Babilônia", em 2015. Em mais de 50 anos de trilhas de novela, Gal segue como campeã entre as cantoras brasileiras, com o maior números de músicas em trilhas. São mais de 80 músicas embalando personagens e aberturas marcantes, ao longo do tempo. Uma voz que deverá continuar marcando presença por muitos anos ainda. ESCRITO NAS ESTRELAS - 2010 - 18H - REDE GLOBO A novela "Escrito nas Estrelas", e

Disco: "Gal - Fa-Tal - A Todo Vapor" - Crítica de 1972

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Por Mauricio Krubusly* O lançamento de A Todo Vapo r, pode lembrar, por alguns aspectos, o de Tropicália - o que não quer dizer que os dois tenham igual importância dentro da música popular brasileira. Entre as várias semelhanças, os dois álbuns não se prendem a um determinado tipo de critério na escolha do repertório, e reunem músicas aparentemente irreconciliáveis. Em Tropicália , estavam lado a lado Vicente Celestino e Caetano Veloso, Nara Leão e Os Mutantes, a marcha rancho e o bolero, o inglês e o latim. Com Gal, convivem sem conflito Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira e Wali/Macalé, Roberto/Erasmo Carlos e o folclore baiano, Geraldo Pereira e Jorge Ben, isamel Silva e Caetano Veloso. Mais uma vez, essa reunião se torna importante, pois muitos voltam a dividir em compartimentos, até mesmo segundo o grau de brasilidade (?) - esquecidos das lições do movimento que se convencionou chamar de Tropicalismo. O repertório sem preconceitos dos dois LP's de Gal Costa adquire

Disco: Fa-tal: Só Gal ia dos cochichos de João Gilberto aos urros de Janis Joplin

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Em 1971, quando rolou o show "Vapor Barato ", transformado  num disco duplo gravado ao vivo no Teatro Tereza Raquel, no Rio, Gal Costa, mais que musa, era a estrela sobrevivente da saga tropicalista. Sob as botas do governo Médici (1969/1974), com os mentores do movimento, Caetano e Gil no exílio, a juventude antenada da época vivia entre a guerrilha e os vapores baratos que subiam dos charos acesos pela posição lisérgica do governo. Imantada por Gal, boa parte desta fatia viajante da galera se reunia (no Rio) num trecho da praia de Ipanema repleto de dunas, onde seria construido um emissário submarino de esgoto. Eram as "dunas do barato", ou como se dizia no baianês da época, "as dunas de Gal". Neste disco/show, além de segurar a barra tropicalista, Gal já rodava a baiana de maior cantora da MPB. Só ela ia dos cochichos de João Gilberto aos  urros de Janis Joplin sem trair a Dalva de Oliveira que mor ano sentimentalismo deste país de três raças