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Mostrando postagens com o rótulo Djavan

Gal Costa comenta as faixas do "A Pele do Futuro"

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Gal Costa comenta as faixas de "A Pele do Futuro", o 40ºde sua carreira, produzido por Pupillo. Com sonoridade pop, que vai da dance music a cantiga sertaneja, o álbum apresenta novidades entre os compositores, incluindo nomes nunca gravados pela cantora, caso do veterano Hyldon e dos novissimos Tim Bernardes, Dani Black e Silva. O repertório, selecionado por Marcus Preto, diretor artístico do álbum, e aprovado pela cantora, contempla canções que falam do tempo, saudade, amor e do futuro. Faixa a faixa: 01 - Sublime (Dani Black) - "Originalmente era um samba, ficou dançante. É um bálsamo nesses tempos obscuros. É a música que Gabriel mais gosta". 02 - Palavras no Corpo (Silva e Omar Salomão) - "A gravação de "Sua Estupidez", inspirou a letra e os versos "ninguem diz eu te amo como você". É do filho de Wally, parceiro em tanto momentos musicais. Tem uma pegada meio Amy Winehouse". 03 - Vida Que Segue (Hyldon) - &

A pele de Gal se renova em novos tons e cantar

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Com lançamento previsto para o dia 28 de setembro, o álbum "A Pele do Futuro", de Gal Costa, chega ao mercado depois de 3 anos do lançamento de "Estratosférica", que renovou o repertório da cantora, trazendo para seu universo novos compositores como Marcelo Camello, Criolo, Mallu Magalhães e Arthur Nogueira, sem perder a ligação com Milton Nascimento, Caetano Veloso e João Donato, parceiros antigos, presentes em trabalhos anteriores da baiana. Conduzida novamente por Marcus Preto, diretor artístico do álbum anterior e diretor dos shows "Espelho D"Água", "Ela Disse-me Assim - Canções de Lupicínio" e "Estratosférica", Gal avança mais um pouco, ao incorporar novos nomes em sua discografia. Produzido por Pupillo, músico da Nação Zumbi, e que já havia trabalho com a cantora no "Estratosférica", o álbum investe em sonoridade mais solar, do que seus dois últimos discos lançados. A atmosfera da dance music e dos anos 70,

Disco: "Baby Gal" - “Baby Gal” nasceu com a Tropicália

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Em novembro de 1968, os que conseguiram chegar até a porta e entrar, na extinta casa noturna Sucata, para ver Caetano Veloso e Os Mutantes, mal puderam ouvir a declaração de amor de Caetano a Gal Costa, que João Gilberto dizia ser a maior cantora do Brasil. “I love you, Gal Costa/ Baby, baby, baby…” A simples menção de “Baby” e do nome Gal Costa deleitou a plateia, ainda embriagada pelo novo som e imagem propostos pelo tropicalismo. A canção “Baby”, de Caetano, gravada por Gal Costa no LP “Tropicália” (julho de 1968), com arranjo de Rogério Duprat, saiu da Tropicália para entrar na história da música popular como canção hino de toda uma geração. Quinze anos se passaram e “Baby” está de volta recriada por Gal no LP “Baby Gal”. “Não foi a nossa intenção – diz a cantora – comemorar os 15 anos do tropicalismo. Mas já que aconteceu, fico feliz, e posso dizer que “Baby Gal” só foi possível por causa da Tropicália. Por tudo o que o movimento representou para a minha ca

Disco: Bem Bom - A grande dama da voz

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  foto: antonio ribeiro Com o ótimo "Bem Bom", Gal Costa reafirma seu talento em retratar o que há de novo na música brasileira.  Com a morte de Elis Regina, Gal Costa tornou-se, nos últimos quatro anos, a cantora numero 1 do país. Ela conquistou esse posto não apenas pela qualidade de sua voz ou das músicas que canta. Seu grande trunfo tem sido traçar, em discos anuais, fiéis retratos das mudanças ocorridas na música brasileira. Do frevo baiano, nos anos 80, ao jovem rock carioca, de Djavan a Marina, todos os movimentos e bons compositores que surgem são ano a ano são incorporados ao seu trabalho. Em "Bem Bom", seu novo LP, que chega às lojas nesta semana, Gal Costa, 40 anos, volta a exibir um painel do que vai pela MPB. Dessa vez, ela conseguiu outra façanha: gravar, num período recessivo da música, seu melhor disco dos anos 80. Em "Bem Bom" , Gal Costa quebra algumas regras que há anos seguia na escolha do seu repertório. A música nor

Disco: Baby Gal: Uma cor forte no reino das gatas pardas

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O que faz uma grande dama da canção? Uma vida de laceramentos talhados na voz em farpas, tal Billie Holiday? Certa nobreza proletária nos erros e cadência de Elizeth Cardoso? Uma grande naturalidade para flexionar o instrumento corporal segundo o ritmo e a harmonia, como Sarah Vaughan, Betty Carter ou Ella Fitzgerald? Quem sabe a impetuosidade aliada à técnica, capazes ambas de assaltar auditórios ou pregar manhãs libertárias como Elis Regina? A verdade é que a canção e suas matriarcas (exceções de Nana Caymmi e da ala tradicional, abençoada pro Clementina de Jesus, com o estandarte de Clara bem conduzido ainda por Beth Carvalho) andam barateadas pelo desenfreado imediatismo. Ninguém está afim de escavar e polir ganga bruta como a turbulenta Elis fez com Ivan Lins, João Bosco, Tim Maia, Renato Teixeira, Belchior, Milton Nascimento e mesmo, nos primórdios, Gil e Caetano. Todo mundo quer comprar feito. Bateu, valeu. De preferência, boleros e baladas que não perturbem a audição

Disco: Bem Bom: Dotes múltiplos de Gal

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A tecnopopcracia embaralhou de vez as cartas dos grandes ases. Não há mais ídolo de massa imune à contaminação do sucesso premeditado. A expectativa do sucesso condiciona o repertório, a imagem e até o batom. A supercampeã Gal Costa , no entanto, graças a multiplicidade de seus dotes, mostrou ser possível inverter os signos do consumo maciço. Seu LP "Profana" , do ano passado, vendeu toneladas a partir de um rock-balada bem jovem guarda ("Chuva de Prata") e uma versão, ainda que do repertório de Stevie Wonder ("Nada Mais/Lately). Traços redutores para uma artista do seu porte, que Gal conseguiu maximizar. No LP desse ano, o segmento nordestino foi banido em troca de mais espaço para o rock, que em variados matizes, arrepia três e meia das onze faixas. ( "Todo Amor Que Houver Nessa Vida" , de Cazuza e Frejat, é levado meio tempo em bolero, meio em rock). As baladas e boleros, às vezes em composição mista, ocuparam quase todo o restante do di

Disco: Bem Bom: Abram alas pra Cantora

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Como vocês devem saber, a imprensa recebe discos de gravadoras antes que todo mundo, antes mesmo das lojas. Por isso, tenho lido uma batelada de comentários publicados em jornais sobre o novo disco de Gal Costa . E reparei que quase todas abordavam em detalhes os autores, música por música, as letras (reproduzindo trechos, nesse procedimento tão discutível, por permitir a indução de uma errônea interpretação de uma canção), das orquestrações, as fases ou o posicionamento de cada compositor (ninguém ganhou duas músicas no LP) - enfim, uma esmiuçada análise do que foi escolhido pela Gal e seus produtores, mas como se fosse um disco de um compositor. Muito pouco se falou sobre o principal, a performance da mais admirável cantora do Brasil dos tempos atuais. E não só a performance: o seu sentido de não enquadrar o repertório em função de sucessos anteriores, para colher brilhos enganosos, numa atitude oposta às Simones da vida, para quem cada faixa de um LP é como uma posição de j

Disco: Lua de Mel: Gal Costa mantém a sua imagem de dama da canção

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As rivalidades não tem nem Graça: ela é a voz do Brasil. Gal C osta chegou a um ponto máximo na música popular, tornou-se uma espécie de instituição, que a cada disco - melhor ou pior - apenas confirma seu lugar. O lugar é de "dama" da canção, ou qualquer coisa do gênero, que sirva pra designar a posição de uma artista entronada, estabelecida a tal ponto que dela não se espera mais invenção e turbulência, apenas maestria e manutenção de uma media de qualidade. U m lugar, certamente, careta, com todos os significados sinuosos que Caetano Veloso à palavra em "Vaca Profana", gravada por Gal em outro LP - o que quer dizer que pode ser uma coisa careta dizer que o disco é careta, já que esse é seu suposto. Não acredito que alguém ainda espere de Gal Costa a reedição de suas performances dos anos 60/70. mesmos os mais renitentes nostálgicos já perderam as esperanças fa-tais. a imagem da rebeldia e sensualidade de quinze, vinte anos atrás, é apenas uma satisfa

Disco: O Sorriso do Gato de Alice: A baiana traça o que vier

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                                                                Foto: Carlos Hungria Gal Costa, a ousada: timbres inesperados e improvisos sem palavras "Gal Costa é o tipo da diva que não teme cair do pedestal. Seu novo disco o 20º, arrisca a partir do título de refinado humor "O Sorriso do Gato de Alice" . representado na capa pelo solitário close da boca da cantora. O verso foi extraído de "Errática" , uma homenagem de Caetano Veloso , seu parceiro vocal no LP de estreia "Domingo", de 1967. Caetano é um dos quatro medalhões que fornecem repertório de inéditas do novo disco, ao lado de Jorge Ben Jor , Djavan e Gilberto Gil . Tratado com padrões acústicos, na contramão da ditadura tecnológicas das FMs, o disco ainda conta com uma  luxuosa intervenção de Paulinho da Viola. "Minha admiração por Gal ultrapassa qualquer esforço no sentido de definir sua arte e seu encanto", elogia o sambista no encarte. "Gal e eu temos uma

Disco: Lua de Mel Como o Diabo Gosta

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De costas - e que costas - na capa. De frente para as baladas, com sotaque tecnopop no repertório. cantando o fino: a voz trafegando solta enre a pluma e a lixa, a despeito dos acidentes de percurso comuns às megasestrelas do circuitão pop; algumas sequências óbvias de teclados, certa anemia melódica, letristas nem sempre inspirados. Ainda assim, o novo LP de Gal Costa - " Lua de Mel Como o Diabo Gosta" (RCA)", - tem o irrecusável perfil de campeões de audiência. o penúltimo a entrar na arena natalina, antes apenas do peru da festa, o tradicional LP de Roberto Carlos. O novo de Gal recebeu pedidos de 200 mil cópias e começa a desembarcar nas lojas na próxima terça-feira. No carrossel de fornecedores do LP, o guitarrista Lulu Santos fica com a parte do leão. De uma de suas três músicas incluidas no disco, aliás, vem a frase do título, o sestroso rocklero (casamento de bolero e balada rock) " Lua de Mel " , umedecido pela guitarra havaiana do especia