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Gal Costa - Participações - Anos 60 e 70

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Com mais de 50 anos de carreira, Gal Costa ao longo dos tempos, foi registrando canções em sua voz fora de sua discografia oficial. Participações em discos de amigos, trilhas sonoras, projetos especiais e compactos, constroem imenso painel de sua versatilidade e revela  preciosidades, muitas vezes desconhecidas do grande público, até dos que a acampanham atentamente. Da primeira participação, ate a última, são mais de 200 gravações avulsas, onde todos os tons de Gal, brilham e evocam desde a timida Gracinha do início da carreira, passando pelos agudos incríveis dos anos 80, a maturidade vocal dos anos 90, até o equilíbrio entre graves e agudos dos últimos anos. Suas primeiras gravações, datam do ano de 1965. Ainda assinando como Maria da Graça, gravou seu primeiro disco, um compacto com duas faixas. Uma assinada por Caetano Veloso, "Sim, Foi Você", e outra por Gilberto Gil, "Eu Vim da Bahia". No mesmo ano, participou do primeiro disco de Maria Bethânia, com

Gal Costa comenta as faixas do "A Pele do Futuro"

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Gal Costa comenta as faixas de "A Pele do Futuro", o 40ºde sua carreira, produzido por Pupillo. Com sonoridade pop, que vai da dance music a cantiga sertaneja, o álbum apresenta novidades entre os compositores, incluindo nomes nunca gravados pela cantora, caso do veterano Hyldon e dos novissimos Tim Bernardes, Dani Black e Silva. O repertório, selecionado por Marcus Preto, diretor artístico do álbum, e aprovado pela cantora, contempla canções que falam do tempo, saudade, amor e do futuro. Faixa a faixa: 01 - Sublime (Dani Black) - "Originalmente era um samba, ficou dançante. É um bálsamo nesses tempos obscuros. É a música que Gabriel mais gosta". 02 - Palavras no Corpo (Silva e Omar Salomão) - "A gravação de "Sua Estupidez", inspirou a letra e os versos "ninguem diz eu te amo como você". É do filho de Wally, parceiro em tanto momentos musicais. Tem uma pegada meio Amy Winehouse". 03 - Vida Que Segue (Hyldon) - &

A pele de Gal se renova em novos tons e cantar

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Com lançamento previsto para o dia 28 de setembro, o álbum "A Pele do Futuro", de Gal Costa, chega ao mercado depois de 3 anos do lançamento de "Estratosférica", que renovou o repertório da cantora, trazendo para seu universo novos compositores como Marcelo Camello, Criolo, Mallu Magalhães e Arthur Nogueira, sem perder a ligação com Milton Nascimento, Caetano Veloso e João Donato, parceiros antigos, presentes em trabalhos anteriores da baiana. Conduzida novamente por Marcus Preto, diretor artístico do álbum anterior e diretor dos shows "Espelho D"Água", "Ela Disse-me Assim - Canções de Lupicínio" e "Estratosférica", Gal avança mais um pouco, ao incorporar novos nomes em sua discografia. Produzido por Pupillo, músico da Nação Zumbi, e que já havia trabalho com a cantora no "Estratosférica", o álbum investe em sonoridade mais solar, do que seus dois últimos discos lançados. A atmosfera da dance music e dos anos 70,

Disco: Profana. "A Gal da alegria

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foto: Luiz Carlos David Em "Profana", a cantora volta aos ritmos quentes Foliões e roqueiros que se preparem: chegou o fim da fase Dolores Duran de Gal Costa . Em 1983, ainda que o maior sucesso de Gal tenha sido a irreverente "Rumba Louca" , o que prevaleceu em seu trabalho foram as canções românticas, as vezes de clima sofrido, que a aproximaram do estilo da grande cantora dos anos 50. Em "Profana" , o novo LP de Gal que chega às lojas esta semana, volta à cena a intérprete esfuziante e brincalhona. As canções românticas ocupam apenas duas das doze faixas do LP, dominado por baiões, frevos, rocks e marchas carnavalescas. A técnica apuradíssima de Gal volta a ser exercitada nas regiões mais agudas da escala musical. O resultado é um LP com muita alegria que lembra a cantora do "Gal Tropical" , disco de 1979 e que surge com seu melhor trabalho desde "Fantasia" , de 1981. O carro-chefe dessa fase eufórica de Gal é a marcha

Disco: "Baby Gal" - “Baby Gal” nasceu com a Tropicália

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Em novembro de 1968, os que conseguiram chegar até a porta e entrar, na extinta casa noturna Sucata, para ver Caetano Veloso e Os Mutantes, mal puderam ouvir a declaração de amor de Caetano a Gal Costa, que João Gilberto dizia ser a maior cantora do Brasil. “I love you, Gal Costa/ Baby, baby, baby…” A simples menção de “Baby” e do nome Gal Costa deleitou a plateia, ainda embriagada pelo novo som e imagem propostos pelo tropicalismo. A canção “Baby”, de Caetano, gravada por Gal Costa no LP “Tropicália” (julho de 1968), com arranjo de Rogério Duprat, saiu da Tropicália para entrar na história da música popular como canção hino de toda uma geração. Quinze anos se passaram e “Baby” está de volta recriada por Gal no LP “Baby Gal”. “Não foi a nossa intenção – diz a cantora – comemorar os 15 anos do tropicalismo. Mas já que aconteceu, fico feliz, e posso dizer que “Baby Gal” só foi possível por causa da Tropicália. Por tudo o que o movimento representou para a minha ca

Disco: "Gal Costa 1969" - Gal Costa quase divina, maravilhosa

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Data de 1967 o LP “Domingo”, reunindo Gal Costa e Caetano Veloso, feito à base de composições líricas deste: “Coração Vagabundo” , “Onde Eu Nasci Passa Um Rio” , “Avarandado” , “Um Dia” , etc. Após o domingo vem a segunda-feira, mas em termos de evolução foi como se tivesse havido um salto enorme no calendário musical de ambos. Gal retorna agora com um repertório inteiramente renovado, cuja tônica é o tropicalismo e o iê-iê-iê. Parece-nos ver daqui do alto destas páginas o franzir de quarenta mil narizes respeitáveis ao mero enunciado dessas duas palavras. Calma, senhores: nem tropicalismo nem iê-iê-iê mordem. A verdade é que não há gêneros nem escolas intrinsecamente maus; há obras boas ou más. O LP “Gal Costa” (a imaginação para dar um bom título não parece ser o forte de nossos diretores artísticos) abre esplendidamente com “Não Identificado” , onde Caetano Veloso desenvolve, com inteligência e originalidade, o tema de “uma canção para ela”, chegando a uma imagem que

Disco: "Água Viva" - Cantora escolhe o pior para mostrar que é a melhor

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Texto enviado por Tiago Marques Uma das maneiras mais diabólicas que uma intérprete de música popular usa para mostrar que é uma grande cantora, é gravar de maneira impecável um disco composto praticamente só de músicas alienadas e medíocres. E esse feito maldoso acaba de ser conseguido pela excelente veterana cantora baiana Maria da Graça Costa Pena Burgos, a Gal Costa, em seu recente LP “Água Viva” (Philips 6349 394). Escolhendo a dedo basicamente um repertório de música de cansados ídolos e seguidores da música popular brasileira da era da bossa nova e do baianismo tropicalista, Gal Costa teve o cuidado de incluir – a título de contraste – três trabalhos de compositores, símbolos de real qualidade em outras três diferentes épocas: “Olhos Verdes” , do maestro Vicente Paiva (1908-1964), representante das décadas de 1920 e 1930; “O Bem do Mar” , de Dorival Caymmi (1914), que atingiria o auge nas décadas de 1940 e 1950. e “Folhetim” , de Chico Buarque de Hollanda (1944

Critica: Show "Lua de Mel" - Gal com diabinhos na voz

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Gal é sempre Gal. Esta afirmativa é imprescindível para quem se avizinhar da cantora baiana. Pois só ela mesma conseguiria transformar o pasteurizado em pérolas de interpretação. Se seu último disco não mostra novidades e traz arranjos repetitivos, seu show “Gal Costa”, que estreou na quinta-feira (28/1) no Scala II, depois de um adiamento e da ameaça de outros em virtude do incêndio que atingiu o andar de baixo da casa de espetáculos, esbanja sonoridade e ousadias vocais. Quase onze horas, quando em off Caetano Veloso puxou a amiga ao palco, afirmando que “no meio do lixo está o diamante”, contra a mesmice e a falta de inteligência. O Scala estava todo escuro e acendeu-se para a entrada de Gal, com os cabelos soltos, vestindo um jeans desbotado e uma mini-blusa de linho azul marinho, abotoada apenas na cintura e com um generoso decote. Ela entrou cantando “Quem Perguntou Por Mim” , de Milton Nascimento e Fernando Brant, que está no penúltimo LP, “Bem bom”, e logo emendou

Disco: "Gal 69" - "É um disco que se compra, se ouve, se guarda".

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Eu assistia, com Glauber Rocha, à exibição de “Terra em Transe”, em Cannes, 1967, quando perguntei a ele quem era a vocalista de determinada sequência. “É a Gracinha”, respondeu ele. E acrescentou: “É uma das maiores cantoras brasileiras”, Bem, se fosse verdade, ninguém sabia disso, pois Gracinha era uma jovem baiana, Maria da Graça. Só algum tempo mais tarde ela veio a se chamar Gal Costa e mostrar que Glauber tinha razão. Maria da Graça, Gracinha, Gal Costa – depois de Maria Bethânia, Caetano, Gil – começou a surgir em São Paulo (antes um LP gravado com Caetano), principalmente no programa de Roberto Carlos. Hoje todo mundo sabe quem é: uma das maiores cantoras brasileiras. Da garota tímida e provinciana, transformou-se na cantora agressiva, de cabelos grandes, uma das personalidades mais marcantes aparecidas nos meios musicais, nos últimos tempos. Mas no fundo, uma menina “de mentalidade mediana (...) não devo nada a ninguém/ pois eu sou feliz, muito feliz/ comigo mesm

Crítica: Trinca de Ases: Emoção e surpresas dominam primeiro encontro de "Trinca de Ases"

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A guitarra de Gil solta alguns acordes até então inexpressivos. O tempo, entretanto, converte a modéstia do mestre numa força nunca vista antes. Gal, no centro dos holofotes, dispara o canto perfeito e afinado em direção a algo que nem ela mesma sabe definir. Nando dedilha seu violão e esboça um sorriso de contentamento. A felicidade de estar ao lado dos ídolos torna sua música voraz e impactante.  O que se viu na noite desta sexta-feira, 4, no Citibank Hall, na zona sul de São Paulo, foi a melhor combinação já vista ao vivo na história recente da música popular brasileira. O caleidoscópio sonoro de Gil, Gal e Nando encantou o público que lotou o local e viu de perto três ícones da MPB em alto nível. O destaque da performance do Trinca de Ases foi a homenagem ao cantor Luiz Melodia , que morreu nesta sexta, 4, vítima de câncer na medula. "Essa é uma homenagem a Luiz Melodia, que nos deixou hoje. Ele era um cara que eu amava demais. Ensaiamos a música nesta

Disco: Profana: Gal Costa retoma garra e ginga a todo vapor

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É a glória nas alturas: os agudos de Gal Costa - aqueles - estão voltando a arrepiar. Lá em cima, onde poucas vozes da MPB conseguem se sentir confortáveis, ou eventualmente lá embaixo, onde o som sempre sai forçado. Gal anda barbarizando. E faz do seu décima sexto LP "Profana" (o primeiro pela RCA) uma retomada impressionante do velho pique, que angariou apaixonados dentro e fora do país. Já estava na hora. Apesar do apuro técnico crescente, Gal vinha de uma triste sucessão de discos frios e shows gelados, feito uma falsa baiana. Agora não: aos 39 anos, 20 de carreira, ela reúne garra e ginga suficientes para ficar entre as grande de novo. Com um repertório perfeito. Gal vai da canção chorosa "Nada Mais" - versão de Ronaldo Bastos para a balada "Lately", de Stevie Wonder - ao suingue djavanesco de "Topázio". Ok, ela ainda não se dá ao luxo de dispensar abolerados (como "Chuva de Prata" , de Ronaldo Bastos e Ed Wilson),

Gal Costa, Gilberto Gil e Nando Reis anunciam turnê, que deverá percorrer algumas cidades brasileiras

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  Em outubro de 2016, Nando Reis, Gal Costa e Gilberto Gil, fizeram show para convidados em Brasília, em homenagem aos 100 anos de nascimento do ex-deputado federal Ulisses Guimarães. Saudado como um momento especial para os três artistas, que se apresentavam juntos pela primeira vez , o encontro, agora vira turnê e ganha novas datas.  Nando, Gal e Gil irão fazer uma  turnê ampliando as conexões e o repertório apresentado na primeira ocasião. A primeira cidade que irá receber o trio, será São Paulo. O show acontecerá no Citibank Hall, no dia 04 de agosto de 2017. As cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte, também receberam o show, em datas ainda a serem definidas.

Disco: Baby Gal: Uma cor forte no reino das gatas pardas

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O que faz uma grande dama da canção? Uma vida de laceramentos talhados na voz em farpas, tal Billie Holiday? Certa nobreza proletária nos erros e cadência de Elizeth Cardoso? Uma grande naturalidade para flexionar o instrumento corporal segundo o ritmo e a harmonia, como Sarah Vaughan, Betty Carter ou Ella Fitzgerald? Quem sabe a impetuosidade aliada à técnica, capazes ambas de assaltar auditórios ou pregar manhãs libertárias como Elis Regina? A verdade é que a canção e suas matriarcas (exceções de Nana Caymmi e da ala tradicional, abençoada pro Clementina de Jesus, com o estandarte de Clara bem conduzido ainda por Beth Carvalho) andam barateadas pelo desenfreado imediatismo. Ninguém está afim de escavar e polir ganga bruta como a turbulenta Elis fez com Ivan Lins, João Bosco, Tim Maia, Renato Teixeira, Belchior, Milton Nascimento e mesmo, nos primórdios, Gil e Caetano. Todo mundo quer comprar feito. Bateu, valeu. De preferência, boleros e baladas que não perturbem a audição