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Critica: Show "Lua de Mel" - Gal com diabinhos na voz

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Gal é sempre Gal. Esta afirmativa é imprescindível para quem se avizinhar da cantora baiana. Pois só ela mesma conseguiria transformar o pasteurizado em pérolas de interpretação. Se seu último disco não mostra novidades e traz arranjos repetitivos, seu show “Gal Costa”, que estreou na quinta-feira (28/1) no Scala II, depois de um adiamento e da ameaça de outros em virtude do incêndio que atingiu o andar de baixo da casa de espetáculos, esbanja sonoridade e ousadias vocais. Quase onze horas, quando em off Caetano Veloso puxou a amiga ao palco, afirmando que “no meio do lixo está o diamante”, contra a mesmice e a falta de inteligência. O Scala estava todo escuro e acendeu-se para a entrada de Gal, com os cabelos soltos, vestindo um jeans desbotado e uma mini-blusa de linho azul marinho, abotoada apenas na cintura e com um generoso decote. Ela entrou cantando “Quem Perguntou Por Mim” , de Milton Nascimento e Fernando Brant, que está no penúltimo LP, “Bem bom”, e logo emendou

Disco: Lua de Mel: Gal Costa mantém a sua imagem de dama da canção

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As rivalidades não tem nem Graça: ela é a voz do Brasil. Gal C osta chegou a um ponto máximo na música popular, tornou-se uma espécie de instituição, que a cada disco - melhor ou pior - apenas confirma seu lugar. O lugar é de "dama" da canção, ou qualquer coisa do gênero, que sirva pra designar a posição de uma artista entronada, estabelecida a tal ponto que dela não se espera mais invenção e turbulência, apenas maestria e manutenção de uma media de qualidade. U m lugar, certamente, careta, com todos os significados sinuosos que Caetano Veloso à palavra em "Vaca Profana", gravada por Gal em outro LP - o que quer dizer que pode ser uma coisa careta dizer que o disco é careta, já que esse é seu suposto. Não acredito que alguém ainda espere de Gal Costa a reedição de suas performances dos anos 60/70. mesmos os mais renitentes nostálgicos já perderam as esperanças fa-tais. a imagem da rebeldia e sensualidade de quinze, vinte anos atrás, é apenas uma satisfa

Disco: Lua de Mel Como o Diabo Gosta

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De costas - e que costas - na capa. De frente para as baladas, com sotaque tecnopop no repertório. cantando o fino: a voz trafegando solta enre a pluma e a lixa, a despeito dos acidentes de percurso comuns às megasestrelas do circuitão pop; algumas sequências óbvias de teclados, certa anemia melódica, letristas nem sempre inspirados. Ainda assim, o novo LP de Gal Costa - " Lua de Mel Como o Diabo Gosta" (RCA)", - tem o irrecusável perfil de campeões de audiência. o penúltimo a entrar na arena natalina, antes apenas do peru da festa, o tradicional LP de Roberto Carlos. O novo de Gal recebeu pedidos de 200 mil cópias e começa a desembarcar nas lojas na próxima terça-feira. No carrossel de fornecedores do LP, o guitarrista Lulu Santos fica com a parte do leão. De uma de suas três músicas incluidas no disco, aliás, vem a frase do título, o sestroso rocklero (casamento de bolero e balada rock) " Lua de Mel " , umedecido pela guitarra havaiana do especia