"A Pele do Futuro" sai em vinil, com faixas a menos do que o CD

Com as novas demandas do mercado, cresce a cada lançamento, o interesse e a ansiedade de ser ter em mãos, o disco em vinil do seu artista preferido. De olho nesse público, as gravadoras voltaram a ter o disco de vinil, entre suas prioridades e estratégia de marketing. O recém lançado "A Pele do Futuro", de Gal Costa, chega ao formato, através da gravadora Biscoito Fino, agora no mês de novembro.

Sensacões e percepções da música, longe da tecnologia, do mp3, das plataformas de streaming e da correria do dia a dia. Só o prazer que envolvem a música e a sensibilidade. Só por prazer de ouvir vozes, e a voz de Gal Costa, cai bem nessa onda retrô, se lembramos os vários lançamentos marcantes de sua carreira, no período que o vinil reinava absoluto nos lares e nos corações dos brasileiros. São dessa época o "Fa-tal (A Todo Vapor), de 1972, "Gal Tropical, de 1979, "Fantasia", de 1982 e "Mina D'Água do Meu Canto", de 1994, ano em que o CD ja reinava absoluto, e último lançamento em vinil dessa fase, já com faixas a menos que a versão em CD, lançado no mesmo ano.

Produzido por Pupillo (ex-Nação Zumbi), e com direção artistica de Marcus Pretto, o álbum "A Pele do Futuro", tem seu lançamento em vinil, com redução de duas faixas, das 13 lançadas na versão em CD. As músicas "Dentro da Lei", samba inédito de Djavan, e "Abre-Alas do Verão", de Erasmo Carlos e Emicida, foram eliminadas na seleção final, por causa das limitações de espaço e para preservar a qualidade do LP.

Com a crescente mudança na forma de se ouvir música , o disco de vinil regasta uma nostalgia, um prazer que vai desde manusear a capa e o encarte do álbum, trocar o disco do lado A, pro lado B, e o melhor, dedicar um tempo para se ouvir música e se deliciar com a sonoridade única do bolachão, ali rodando na vitrola em parar...