Crítica: Todas As Coisas e Eu: Belos boleros


Uma das maiores intérpretes da MPB, Gal Costa passou os últimos anos gravando discos no piloto automático. "Todas As Coisas e Eu", o seu novo lançamento, a repõe no pedestal. Traz músicas compostas entre as décadas de 20 e 50, que receberam belo tratamento do maestro Eduardo Souto Neto.

Gal, que sempre mostrou familiaridade com o repertório de boleros e canções tristonhas (vide sua exemplar gravação de "Alguém me Disse", de Anísio Silva, que registrou na década de 90), faz a festa.

As versões dela para "Nervos de Aço", de Lupícinio Rodrigues, e de "Fim de Caso", de Dolores Duran, são de cortar os pulsos de tanta melancolia.

Revista Veja
"Veja Recomenda" - 19 de novembro de 2003

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